WHAT'S NEW?
Loading...

A manipulação da história e da geografia pelas potências

Na minha época de colegial tive uma aula sobre o começo da burguesia. O professor nos falou que, no início, a burguesia era uma pequena classe de comerciantes que montava umas feirinhas, também chamadas de Burgos. A primeira coisa que um bom brasileiro traumatizado pela violência urbana pensa quando eu falo em comércio e não falo em polícia é "E os ladrões, não roubavam a feirinha?". Roubavam sim, por isso criou-se uma necessidade de cercar as feirinhas com muros e daí veio o nosso conceito de cidade.

Tudo bem, agora vamos pensar um pouco. Essa historinha sobre os burgos que eu acabei de escrever aconteceu na baixa idade média, ou seja, conforme a minha historinha as cidades surgiram na baixa idade média, certo? Bem, se alguém aqui já leu A Arte da Guerra vai se perguntar o porquê de Sun Tzu falar em derrotar cidades naquela época que era o século IV A.C. sendo que as mesmas só surgiram quase 1000 anos depois. Pois é, sabendo disso fui perguntar ao meu professor e nunca esqueci de suas palavras "Nos estudamos uma história manipulada pelas grandes potências, isso que você falou é verdade, mas infelizmente estudamos a história ignorando os feitos do oriente".

Bem, amigos e leitores, poderíamos pensar que isso é uma bobagem, uma vez que a importância da origem das cidades é mínima em uma sociedade como a nossa. Mas então direciono uma pergunta a vocês: será que a manipulação da história e da geografia não continua? Claro, não vou nem começar a escrever sobre a manipulação da imprensa, que em várias vezes acaba preferindo defender as potências a mostrar os dois lados de uma guerra, aí estão os confrontos de Israel para nos mostrar isso. Aposto que vários aqui ouviram sobre Judeus mortos em ataques do Hezbollah, mas quantas vezes vocês ouviram que Israel "errou" e atingiu um míssel a 200km de distância do seu alvo e matando várias pessoas na capital do Líbano?

Bem, vamos nos ater ao assunto do post. A resposta para a minha pergunta sobre a continuidade da manipulação é: Sim, eles continuam manipulando a história.

Recentemente recebi um e-mail que mostra o conteúdo de um livro de Geografia Norte Americano. Colocarei aqui para vocês o link para download da apresentação de Power Point e escreverei uma parte do que está nessa apresentação. Vocês se surpreenderão com a falta de vergonha na cara desse autor.

LINK:Aqui o link para download
LINK (caso o de cima nao funcione): http://rapidshare.com/files/118384988/GEOGRAFIABRASILEIRAnosEUA_1_.pps.html (aconselho que todos peguem, pois aí está o scan da página do livro)

Texto:
A PRIMEIRA RESERVA INTERNACIONAL DA FLORESTA AMAZÔNICA

Desde meados dos anos 80 a mais importante floresta do mundo passou a ser responsabilidade dos Estados Unidos e das Nações Unidas. É chamada PRINFA (A PRIMEIRA RESERVA INTERNACIONAL DA FLORESTA AMAZÔNICA), e sua fundação se deu pelo fato de a Amazônia estar localizada na América do Sul, uma das regiões mais pobres do mundo e cercada por países irresponsáveis, cruéis e autoritários. Fazia parte de oito países diferentes e estranhos, os quais, em sua maioria, são reinos da violência, do tráfego de drogas, da ignorância, e de um povo sem inteligência e primitivo.
A criação da PRINFA foi apoiada por todas as nações do G-23 e foi realmente uma missão especial para nosso país e um presente para o mundo todo visto que a posse destas terras tão valiosas nas mãos de povos e países tão primitivos condenariam os pulmões do mundo ao desaparecimento e à total destruição em poucos anos.
Podemos considerar que esta área tem a maior biodiversidade do planeta, com uma grande quantidade de espécimes de todos os tipos de animais e vegetais. O valor desta área é incalculável, mas o planeta pode estar certo de que os Estados Unidos não permitirão que estes países Latino Americanos explorem e destruam esta verdadeira propriedade de toda a humanidade. PRINFA é como um parque internacional, com severas regras para exploração


Farei questão de debater com vocês, na parte de comentários, esse assunto que imagino ser tão importante para o nosso país.